Há um debate que vez por outra aparece no âmbito da Rede de Educação Cidadã (Recid): o debate sobre “Educação Popular como Política Pública”. Apareceu nos encontros nacionais e, especificamente, no 7º Encontro Nacional, no contexto de formulação da proposta de mobilização social para o segundo mandato do Governo Lula. O debate também veio à tona na elaboração do Projeto Político Pedagógico, no 8º Encontro Nacional, em 2007.
Há um debate que vez por outra aparece no âmbito da Rede de Educação Cidadã (Recid): o debate sobre “Educação Popular como Política Pública”. Apareceu nos encontros nacionais e, especificamente, no 7º Encontro Nacional, no contexto de formulação da proposta de mobilização social para o segundo mandato do Governo Lula. O debate também veio à tona na elaboração do Projeto Político Pedagógico, no 8º Encontro Nacional, em 2007.
Sobre este tema, no conjunto da Recid, há mais perguntas e questões que respostas. Como as que seguem:
-
Quando falamos de educação popular como política pública qual o sentido e perspectiva?
-
Que limites e oportunidades isso abre?
-
Qual é a base teórica? Como garantir os princípios epistemológicos e metodológicos que garantam os princípios da educação popular?
-
“Pé na sociedade e pé no governo”: como essa equação se resolve?
-
Estamos falando de educação popular na escola formal?
-
Seria um programa, com recursos específicos para processos de educação não formais, coordenado, com autonomia, pelos movimentos sociais?
– Como a instituição burguesa (Estado) desencadearia uma política educacional que contrariasse os interesses de sua classe? Não seria uma contradição?
– Se é uma política pública: como garantir os princípios da educação popular crítico freireana?
-
A “educação popular” vem na perspectiva de uma transformação social mais ampla (soberania, plebiscitos, referenduns…) e a “educação cidadã” está mais ligada à perspectiva reformista e de inclusão social dentro do contexto capitalista.
-
Qual a concepção de política pública? Hoje as pessoas são “objetos” e não “sujeitos” das políticas.
– Como seria a questão da institucionalidade: como formalizar? Que forma assumiria esta política pública? Que instrumentos garantiriam a sua efetividade?
– Se democratizássemos as políticas públicas precisaríamos ainda garantir os princípios da educação popular?
-
Ao pautar a educação popular como política pública implica rever o programa de educação popular da esquerda nos últimos 20 anos. A idéia de “pacto federativo” versus “democracia direta e participativa”.
Entre ficar com as questões e acumular um debate em torno do tema, a equipe do Talher Nacional e a Comissão Nacional resolveram ficar com a segunda opção, entendendo que a Recid ocupa, atualmente, um espaço de síntese (pé no governo e pé na sociedade civil), a partir do qual pode sistematizar as práticas e acumular conhecimentos e efetivamente avançar no debate.
Neste sentido, buscamos, coletivamente, aprofundar o que seria a “Educação Popular como Política Pública” em dois momentos: a) em um estudo, cujo tema foi “Educação Popular como Política Pública”, conduzido por Pedro Pontual, presidente do Conselho de Educação de Adultos para a América Latina e Secretário de Participação Social de Embu das Artes-SP; b) Estudo em reuniões conjuntas da CN/TN e para a construção de proposta de longo prazo.
Este texto é fruto deste acúmulo e quer suscitar e provocar o debate no conjunto da Rede, com os(as) educadores(as), homens e mulheres, que constroem esta experiência de educação popular. Ele pede um processo de reflexão em torno de nossas práticas, do que construímos nestes quase 8 anos do Governo Lula e o que sonhamos e projetamos para o futuro. Assumimos esta tarefa como parte de nossa responsabilidade histórica desde este espaço que ocupamos.
EducaçãoPopular-PolíticaPública_PDF
EducaçãoPopular-PolíticaPública_Doc
Sou Professor Luiz Augusto Passos. Recebi de Brasilia ficha para preencher em vista do evento Evento CECAD acerca de Educação Popular perspectiva de Políticas Públicas, dia 17/12, a convite do Secretário Paulo Maldos, e na verdade tinha enviado. Contudo, o computador não enviou por virus. Hoje recebi um telefonema via telefone da UFMT, 36158435. o qual não deixa ver o telefone do qual recebi contato. A pessoa solicitou-me com urgência que era, como eu sabia, dia 05, o último dia para enviá-la. Ela ficou travada na caixa de saída. Acontece que não acho nem mesmo – apesar de ter a ficha concluída no computador, – o endereço e a pessoa a quem deveo enviar na CECAD. Peço, pois que entrem em meu e-mail [email protected] e me dêem o endereço de contato, para envio, qual e´mail devo enviar a ficha já preenchida.
Prof Luiz Passos, bom dia! Essa questão ja foi resolvida, certo? Na realidade a atividade/reunião dis 17 das 9h as 17h é uma atividade dentro de uma das prioridades do Planejamento da Secretaria Nacional de Articulaçao Social-SNAS, onde o Sr. Paulo Maldos é o Secretário. O Departamento de Educação Popular e Mobilização Cidadã, é um dos Deptos da SNAS, a Rede de Educação Cidadã é uma das açoes deste Depto, o qual está coordenando esse momento da reunião que tem no seu objetivo, iniciar um diálogo com Universidades/professores, Centros de Formação, escolas, que estão desenvolvendo experiências, projetos de extensão no campo da educação popular, e com vocês começarmos a pensar na educação popular na perspectiva de politica pública.
Pedimos desculpas pelas falhas na comunicação. Eu Vera Lucia e Wilian Bonfim, somos as pessoas responsaveis pela organização da reunião dia 17. Estaremos escrevendo aos participantes da reuniào nesta semana (10 a 14 de dezembro) com mais informaçoes acerca da reunião. abs,